A queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff no
Nordeste, região que lhe garantiu as maiores votações proporcionais nas
eleições presidenciais, é um dos sinais mais eloquentes da crise política que
atinge o PT e sua principal representante.
Na Bahia, por exemplo, reduto
petista, onde a presidente obteve 70% dos votos em 2014 enquanto o candidato do
PSDB, Aécio Neves, ficou com 30%, a rejeição à presidente cresce à medida que
aumenta o desemprego.
Sob efeitos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, do
recuo nos investimentos do governo federal e de paralisia nos programas-vitrine
do governo PT, como o Minha Casa Minha Vida, o Nordeste perdeu 152 mil vagas de
emprego nos primeiros cinco meses do ano, a maior taxa de demissões de todas as
regiões.













