Aneel mantém bandeira vermelha patamar 1 em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) que a bandeira tarifária do mês de novembro continuará sendo vermelha patamar 1. Com isso, permanece a cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A decisão mantém o mesmo patamar aplicado em outubro, mesmo após expectativas de parte dos analistas de que a bandeira pudesse recuar para o nível amarelo.

Em nota, a Aneel justificou a manutenção citando as condições climáticas desfavoráveis à geração hidrelétrica. Segundo o órgão, o volume de chuvas segue abaixo da média e os reservatórios continuam em níveis reduzidos, o que exige o acionamento de usinas termelétricas — uma fonte de energia mais cara.

“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado”, informou a agência.

A Aneel também destacou que, apesar do crescimento da geração solar, essa fonte ainda é intermitente e não fornece energia de forma contínua, o que limita seu impacto na redução dos custos totais de geração elétrica no país.

Governo deve acabar com obrigatoriedade de autoescolas para tirar CNH ainda este ano

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), anunciou que a proposta do governo federal para extinguir a obrigatoriedade de frequentar autoescolas no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deve entrar em vigor ainda em 2025. A declaração foi feita durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, na quarta-feira (29).

Segundo o ministro, a medida será regulamentada por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), dispensando a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional. A iniciativa, segundo ele, tem como meta tornar o processo de habilitação mais simples e acessível, além de reduzir custos para os cidadãos.

Com a flexibilização, a expectativa do governo é reduzir em até 80% o custo total para tirar a CNH. Atualmente, o valor pode chegar a R$ 5 mil e o processo levar até nove meses para ser concluído — o que, segundo Renan Filho, acaba sendo um impeditivo para milhões de brasileiros.

“Esse custo elevado faz com que muitas pessoas dirijam sem carteira, o que é um problema social e de segurança. Queremos facilitar o acesso de forma responsável e segura”, afirmou o ministro.

Renan também informou que o governo estuda incluir a preparação teórica para a CNH no currículo das escolas públicas, o que permitiria que jovens concluíssem o ensino médio já prontos para a etapa prática da habilitação.