O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta
quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta a TV 3.0,
considerada a nova geração da televisão aberta e gratuita no país.
Segundo o Ministério das Comunicações, a tecnologia deve
revolucionar a forma como os brasileiros consomem TV, ao combinar imagem e som
de alta qualidade, interatividade e integração com a internet.
O que muda com a TV
3.0
A chamada “televisão do futuro” vai unir a tradicional
transmissão de sons e imagens (broadcast) com serviços de internet (broadband).
Isso permitirá que os telespectadores tenham acesso a
aplicativos interativos, realizem compras diretamente pela televisão
(T-commerce) e utilizem recursos de personalização de conteúdo. Entre as
novidades previstas estão:
Votações em tempo real;
Conteúdos estendidos e sob demanda;
Serviços de governo digital;
Alertas de emergência;
Novos recursos de acessibilidade;
Publicidade personalizada.
Impacto no setor
De acordo com o executivo Raymundo Barros, diretor de Estratégia de Tecnologia da Globo e presidente do Fórum SBTVD, a TV 3.0 vai além de uma evolução tecnológica:
“A televisão aberta da era digital permitirá mais
interatividade e personalização, como votações em tempo real, conteúdos
estendidos, serviços de governo digital, alertas de emergência, novos recursos
de acessibilidade, publicidade e conteúdos personalizados, e até T-commerce. A
TV 3.0 simboliza a renovação de um compromisso histórico da radiodifusão com a
informação, a cultura e a ética”, destacou em entrevista à Agência Brasil.
Com a regulamentação, o Brasil se posiciona na vanguarda da radiodifusão mundial, apostando em um modelo que promete transformar a experiência da TV aberta nos próximos anos.
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